Ápice
ceci agapinheiro
Um céu azul rajado de brancas nuvens
que se expandem como o universo
dando idéia de não terem fim
no meio uma lua grávida de vida
crescente...
Eu, mulher criança rajada de cinza
de pernas enraizantes e mãos deslizantes
que dão idéia da infinitude
dos desejos que me são inoculados
num crescente...
A tarde passa mansamente
aos últimos reflexos do sol
transmutante...
Vira noite devagarinho
enquanto a lua passeia
brilhante...
Seus cabelhos espalhados
sobre o travesseiro refletem
o brilho da vida que passa
e nunca se acaba
embora se morra de amor
em todos os átomos de tempo
Eu, mulher criança já morri.
Fortaleza, 26 de fevereiro de 2010.
ceci agapinheiro
Um céu azul rajado de brancas nuvens
que se expandem como o universo
dando idéia de não terem fim
no meio uma lua grávida de vida
crescente...
Eu, mulher criança rajada de cinza
de pernas enraizantes e mãos deslizantes
que dão idéia da infinitude
dos desejos que me são inoculados
num crescente...
A tarde passa mansamente
aos últimos reflexos do sol
transmutante...
Vira noite devagarinho
enquanto a lua passeia
brilhante...
Seus cabelhos espalhados
sobre o travesseiro refletem
o brilho da vida que passa
e nunca se acaba
embora se morra de amor
em todos os átomos de tempo
Eu, mulher criança já morri.
Fortaleza, 26 de fevereiro de 2010.