Tempo de Esperar
[ceci agapinheiro]
Quando a solidão não dói
Em vez de percorrer os labirintos
Criam-se quebra-cabeças infinitos
Em cada peça um roteiro grita
Quando a solidão não dita
Os rumos que a vida deve seguir
Convém acreditar no futuro por vir
Mesmo que a cegueira imobilize
Quando a solidão escraviza
O silêncio se faz estrondo
E o vulcão se esconde nos montes
Sempre alerta à espera do momento
Quando a solidão se desprende
O mar recua até de vista se perder
Porque não pode ainda voltar
Então a espera se faz definitivamente
Presente
Fortaleza, 17 de maio de 2011.
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