sábado, 29 de outubro de 2011

Tempo de Esperar
















Tempo de Esperar
[ceci agapinheiro]

Quando a solidão não dói
Em vez de percorrer os labirintos
Criam-se quebra-cabeças infinitos
Em cada peça um roteiro grita

Quando a solidão não dita
Os rumos que a vida deve seguir
Convém acreditar no futuro por vir
Mesmo que a cegueira imobilize

Quando a solidão escraviza
O silêncio se faz estrondo
E o vulcão se esconde nos montes
Sempre alerta à espera do momento

Quando a solidão se desprende
O mar recua até de vista se perder
Porque não pode ainda voltar
Então a espera se faz definitivamente
Presente
Fortaleza, 17 de maio de 2011.

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