Procrastinar é a minha cara. Mas a procrastinação de minha parte é seletiva. Somente uso desse recurso quando alguma coisa me desagrada, me incomoda ou me deixa desconfortável. É assim quando alguém me fere de algum modo. Meu primeiro impulso é reagir. No segundo, peço calma a mim mesma e adio a decisão de esclarecer as coisas para um momento mais apropriado. No terceiro, momento, que já não é impulso, normalmente passado um bom tempo, desisto de tomar qualquer atitude. As coisas ficam como estavam e eu perco a chance de mudar para melhor a minha imagem. Tudo porque não suporto discutir e, hoje em dia, qualquer pensamento divergente é considerado um contrasenso ou uma traição.
É realmente difícil, muito difícil, encarar as próprias fraquezas e admitir perante outrem que não somos o centro do mundo, sequer infalíveis.
É realmente difícil, muito difícil, encarar as próprias fraquezas e admitir perante outrem que não somos o centro do mundo, sequer infalíveis.
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