domingo, 23 de maio de 2010

A Esperança é a primeira que nasce.














Domingo, o dia da semana preferido por mim. Leio jornais, revistas e livros acumulados durante a semana, ou simplesmente esquecidos. Se ensolarado, vou à praia, caminho, jogo conversa fora. Ou, como domingo passado, fico em casa me curtindo, curtindo a casa, as cachorrinhas... Vesti amarelo, intuitivamente, porque estava me sentindo cheia de energia. Na varanda, observo a movimentação da criançada pelo condomínio, quando um (mais ou menos nove anos de idade) me aborda e diz que a minha camiseta é esquisita, porque tem um machado cortando (ferindo) uma planta.



Não disse nada, sorri somente. E talvez tenha perdido uma oportunidade única de pedir para que ele lesse em voz alta a inscrição, olhasse bem a imagem, partindo para uma explanação sobre vários assuntos que permeiam nossa vida em sociedade, tais como: as aparências enganam, não devemos ter pressa para julgar, devemos pensar antes de falar, analisar os fatos antes de opinar etc., etc., etc.



Afinal a tal "camiseta" fala de esperança, de fé e de força inabalável mesmo quando o sofrimento nos corta ao meio, nos seca a seiva vital, pois ela teima em estar presente no nosso coração, em nos puxar para a vida e não para a morte. E ele é apenas uma criança, e está plenamente receptivo ao aprendizado. Além do mais, uma oportunidade perdida não volta mais. Mas, como a esperança é a primeira que nasce, quem sabe um dia uma nova situação ocorra, então não perderei a oportunidade.

Um comentário:

  1. Oi, Ceci. Passei por aqui e dei uma "folheada", como costumo fazer na primeira visita. Vi que tem coisa boa e vou voltar prá ler com os olhos e o coração. Abraço fraterno do Cariri!!!

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