sexta-feira, 6 de agosto de 2010

É a vida que segue...

No dia 03 de agosto passado morreu a Juliana, 32 anos de vida. No dia 04 de agosto passado nasceu a Clara. O que tem a ver uma coisa com a outra? O pai da Juliana vem a ser o tio avô da Clara. A avó da Clara vem a ser a tia da Juliana. O encadeamento me leva a refletir sobre a dualidade da vida e da morte. Quando nascemos já começamos a morrer. No entanto, só nos conscientizamos disso quando os nossos entes queridos começam a nos deixar e aprendemos o lado dolorido da saudade. Quando nasce alguém, vislumbramos coisas boas e felizes, sentimos desejos de abraçar, rimos com o corpo e com a alma. Sequer lembramos que um dia aquele serzinho tão belo um dia morrerá. E isto é muito bom, porque se ficássemos a ruminar que podemos morrer a qualquer momento, ficaríamos paralizados e não viveríamos, ou, ao contrário viveríamos de forma sôfrega e desordenada na ânsia de fazer tudo que pudéssemos. Se não conseguirmos compreender, por que nos atormentarmos? E assim a vida segue, um dia de cada vez, um dia após o outro.
Minha vida é hoje! Meu hoje está pleno do meu passado e que venha o futuro. Mas enquanto ele não chega, vivo o hoje.
Vai em paz, Juliana. Que Deus te guarde. Bem vinda, Clara. Que Deus guie teus passos e te abençoe sempre.
Enquanto isso, a tia avó da Juliana, tia bivó da Clara, completará 100 anos no próximo dia 15 de agosto.
É a vida que segue...

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